sábado, 29 de janeiro de 2011

A minha Sogra


A minha sogra é uma pessoa que vive num mundo de aparências, ou seja é muito importante para mostrar tudo o que têm, fazer-se passar por uma pessoa perfeita isenta de defeitos que vive uma vida invejável!

Para mim sinceramente, é ser hipócrita! Mas cada um vive da maneira que quer e não nos cabe a nós tentar mudar nada (muito menos eu!)

Isto vêm aproposito desta fase que ando a viver e o que ela representa nesta fase! Sempre soube que ela tinha muitas coisas desfavoráveis ao meu respeito e isso era nítido, mas como sempre a respeitei relevava as situações e aturava muitas coisas as quais muitas dela pedi a Deus nunca querer ter ouvido. Mas enfim!

Quando ela vinha conversar sobre o ex-marido, pai do meu marido, ouvia e tentava apaziguar aquela mente baralhada, dando-lhe outros pontos de vista, mas ouvia... porque achava que ela necessitava de conversar com alguém.

Mas as coisas descambaram no dia que o meu filho nasceu... o que um dia fez com o filho, também sonhou vir a fazer com o meu, tomar as rédeas da situação e controlar a sua ainda pequenina vida.

Mas teve uma grande decepção, pois se antes eu relevava tudo, perante o meu filho, passei a dizer... NÃO!!! e com o filho a apoiar-me, pois ele apesar de tudo sabe a mãe que têm.

Ouve um dia que o meu marido chegou a casa muito chateado porque a mãe lhe tinha ligado a dizer que agora eu a tratava mal e ela não merecia isso. Eu perguntei desde quando? E ele disse-me que não sabe e o que se andava a passar, porque a mãe estava muito chateada.

Calmamente (não sei bem como), disse-lhe que isto devia-se desde que o menino tinha nascido, pois ela não tolerava que eu a contrariasse. Peguei no telefone e perguntei-lhe desde quando a tratava mal, ao que ela respondeu rapidamente: - Sabes muito bem desde quando, desde que o menino nasceu respondes-me sempre mal!

Claro que o filho ouviu tudo e encolheu os ombros!!!

No primeiro aniversário do pequeno, espalhou para todos os convidados que a festa de 5 anos do meu filho seria na casa dela no Norte. Que já estava a planear como seriam as coisas. Viemos a saber esta história, pelos próprios convidados!!!

Mas isto para chegar ao ponto que à um tempo atrás, aqui em casa ela disse com todas as palavras aquilo que pensava verdadeiramente de mim... não fiz nada... o filho ficou chocado, como eu, mas de nada fizemos e dissemos (não valia a pena, dizia que se matava, logo!!!)

Após esta situação, nunca mais fui capaz de tolerar as coisas dela, nunca mais fui capaz de ter pena dela.

Primeiro por magoa e depois porque comecei a ver que ela era demasiado inteligente, pois passava a vida a vitimizar-se para conseguir tudo o que quer.

Ontem, por pura maldade enumerou toda a gente que conhecia que fazia anos no mês de Fevereiro, menos a mim. E ainda rematou, são as pessoas que me estão próximas, que gosto, como podes ver é muita gente. Quando lhe disse que também fazia anos ( não fosse puro esquecimento) respondeu-me com um: Pois...

A verdade é que por muito respeito que tenho por ela e queira que ela seja uma constante na vida do meu filho, é-me cada vez mais difícil lidar com ela.

Agora passou à fase de ataque, manda constantemente indirectas sobre o facto de não estar a trabalhar. E fala como se a culpa fosse apenas minha, como se tivesse sujeitado o filho a esta situação. quando na verdade foi uma opção dos dois, porque o meu marido não era capaz de lidar com um filho tão pequeno e eu fazia horários nocturnos e tinha de trabalhar fins de semana.

E este ataque vêm porquê? Simplesmente pelo facto do filho lhe ter pedido que não quer mais encontros familiares em que ela e o pai estejam presentes, porque ele não gosta. Cada vez que estas situações se propulsionavam ela fazia sempre vários dramas e aí de o pai dele não poder estar presente numa destas situações, era sempre por causa dela que ele não foi.

Devido a isso e muitos outros factores ele pediu para isto acabar e eu compreendi quando ele me disse: - Já pensaste como se sente o marido da minha mãe cada vez que o meu pai está presente?

Com essa ele calou-me!

Claro que para ela isto foi ideia minha e fez um drama à volta disto, que acabou por sobrar para os meus ouvidos, mas desta vez não obteve resposta da minha parte, nem uma tentativa de explicar que partiu tudo do filho e que eu nada tinha a ver com a situação. No Natal cada vez que tocou no assunto respondia: quer que corte o pão? Vou até ali por mais coisas na mesa!

Até que finalmente desistiu, mas agora é um constante ataque indirecto a ver onde vou com a minha paciência. E esta está bastante fragilizada, devo avisar!

2 comentários:

  1. E eu achava que tinha uma sogra que não me respeitava...
    Depois de ler isto...
    Não é fácil lidar com as sogras, não é fácil encontrar a posição correcta entre o nosso "marido" e a mãe. Porque mãe é mãe, porque o amor que liga os dois é inexplicável (eu falo como filha, porque ainda não sou mãe).

    Situação muito dificil a tua. Na minha opinião acho que tens tomado a posição correcta e que deves continuar, quando te faltar a paciência respira fundo e dá 1 volta, 2 voltas... até te sentires capaz de dar um sorriso e ignorar. Porque não vale a pena... há pessoas que não valem a pena.
    Beijinhos

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  2. Convida-a para ir à boca do inferno e... ups... escorregou!

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