Tinha de dar buraco parte III

Ontem, depois de me ter mantido calada e tentar não chatear o meu marido com o assunto da mãe dele. Respirei fundo e perguntei por ela! Isto porque queria saber se tinham voltado a falar e como estava a situação, uma vez que antes ela ligava quase todos os dias para saber do neto.

Respondeu-me calmamente, assim como se nada tivesse acontecido: Falei ainda à pouco, perguntou pelo menino e se estava tudo bem!

O QUÊ? Desculpem-me porque posso estar errada, mas será que estou a ficar louca. Ela liga para desancar o filho a gritar, chorar a desunhar-se em vítima. Que tudo o que acontecia era culpa minha, que influenciava o filho e as ideias que ele tinha sobre ela e o pai dele era tudo vindo da minha parte. Que se ele dava um peido a culpa era minha! Que era má e fazia as coisas por pura maldade, apenas para criar confusão. Basicamente traduzindo a conversa dela para a minha linguagem: Sou uma víbora maléfica que se adonou da mente do filho e agora faço gato e sapato do coitadinho que é um santo!!!

Enchi a paciência e perguntei se ele não ia resolver a situação ( estúpida para a próxima não perguntas). Resposta: Queres que discuta com ela ao telefone, deixa quando ela voltar, vou pensar se vou conversar com ela! E acaba com esta conversa!!!

PENSAR? PENSAR? PENSAR? Como eu óbvio eu não quero que conversem por telefone, mas também não quero que ele pense se vai ou não conversar, quero que tome uma atitude e fale com ela, não pense, faça!

Fiquei para morrer! Claro que eu sei como vai terminar esta situação. Porque ( não entendo e não peçam para explicar), mas o meu marido têm uma dificuldade nestas situações de enfrentar a mãe. Claro que é mãe dele! Mas se fosse a minha eu resolvia a situação, porque nunca admitiria, que ela mesmo que não gostasse do meu marido o desrespeitasse desta forma.

O que vai acabar por acontecer é que a Sra. faz-me a vida negra e leva a melhor e ainda saí por cima, porque o filho não vai falar com ela e vai tentar que isto passe em branco.

Pois, mas desta vez para mim isso não vai acontecer, porque eu não vou passar o resto da minha vida a que cada vez que a mãe se lembre que nada têm para fazer, aproveita para me destruir os nervos!

Lamento muito, mas eu escolhi o meu marido para viver e não a ela. E se o filho não consegue controlar a situação, então eu não vou viver o resto da minha vida assim! Amo muito o meu marido, mas a nossa dignidade e sanidade mental também é importante. E estas situações constantes também acabam por destruir a nossa relação.

Eu gostava, apesar dos pequenos achaques que havia, da minha sogra! Mas agora odeio-a! Só de pensar nela fico mal disposta! (isto porque tenho de ficar calada!)

Enfim, vamos aguardar alterações!!!

E hoje, lá vamos nós novamente para o sótão!

Até porque estou mesmo a precisar de enfiar a cabeça em algo para desanuviar ideias.